Até encontrar alternativa que agrade, atual treinador será mantido no cargo
Pelo menos por enquanto, Paulo César Carpegiani vai continuar como técnico do São Paulo. A diretoria, que havia bancado a sua saída no fim de semana, após a eliminação na Copa do Brasil, correu atrás de Cuca, campeão mineiro com o Cruzeiro, e de Dorival Júnior, vice-campeão com o Atlético-MG. Ambos não aceitaram. O comandante do Galo ainda tinha uma multa rescisória de R$ 2 milhões. Sem alternativas de consenso entre os dirigentes, com uma multa de R$ 1 milhão para dispensar o atual técnico e com medo de errar novamente na escolha, o presidente Juvenal Juvêncio recuou e, mesmo tendo feito duras críticas no desembarque da delegação na última sexta-feira, resolveu mantê-lo.

Paulo Cesar Carpegiani técnico do São Paulo na derrota para
o Botafogo-SP (Foto: Ag. Lance)
- Os bons estão empregados. É assim mesmo. Mas é claro que existe a chance de o São Paulo ir atrás de um técnico empregado. Esta é a lei do futebol, e eu não sou diferente. Sem agir com pressa, esta diretoria sempre teve atitude e agora terá outra vez. Acho muito difícil o Rivaldo e o Carpegiani continuarem juntos no São Paulo. Não posso ser cínico. Houve uma discussão pública entre o técnico e o atleta, o que deixa a convivência dos dois mais complicada. A direção vai resolver isso, como sempre fez - disse Juvenal na ocasião.
O primeiro passo para a continuidade do técnico no São Paulo foi dado por Juvenal, que se reuniu com Rivaldo e Paulo César Carpegiani na sua sala no CT da Barra Funda. O treinador, que havia deixado claro que também não trabalharia mais com o jogador, após o forte desabafo feito pelo camisa 10 em Florianópolis - disse ter sido humilhado pelo comandante - expôs o seu lado, o jogador deu sua versão e o comandante “selou a paz” entre as partes. O meia ainda será multado em 10% dos seus vencimentos.

Após conversar com Carpegiani e Juvenal,
Rivaldo treinou no CT
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