O técnico do Vasco, Cristóvão Borges, lamentou a estreia do Vasco com derrota na Taça Libertadores na noite desta quarta-feira, em São Januário, contra o Nacional-URU, por 2 a 1. Cristóvão disse que não se surpreendeu com a forte marcação imposta pela equipe uruguaia durante toda a partida.
"Ficamos sem saída pelos lados, sem mobilidade e nosso time ficou lento e sentimos muitas dificuldades", disse Cristóvão.O técnico afirmou ainda que o prejuízo de perder um jogo em casa na estreia da Libertadores é imenso, mas que isso só se recupera vencendo fora. Sobre os gritos da torcida no fim do jogo, que chamou o técnico do Vasco de burro, Cristóvão disse que entende e explicou que não colocou o meia Bernardo, pedido pelos torcedores durante todo o segundo tempo.
"Torcedor tem sempre razão e quer ver seu time ganhar. No segundo tempo, o time se acertou, melhorou, tentamos arriscar mais e criamos mais e por isso preferi não colocar o Bernardo", justificou.
Cristóvão Borges fez questão de exaltar o bom futebol da equipe adversária, principalmente no sentido de marcação, que acabou por prejudicar o toque de bola do time - principalmente com Juninho Pernambucano e Felipe, que estiveram apagados na partida.
Sobre os desfalques de Fagner, Rômulo, Éder Luis e Allan, ele disse que o time vem conseguindo boas vitórias sem os desfalques. E ressaltou que o grupo do Vasco é forte. "Estávamos conseguindo manter uma regularidade, mas hoje foi diferente, e acabamos sofrendo", lamentou.
A respeito de uma eventual falta de concentração antes dos jogos, que teria prejudicado a equipe no jogo contra o Nacional, Cristóvão disse que não teve nenhuma influência. "O time estava vencendo, mesmo sem concentração. E o problema, vocês sabem, é outro", disse se referindo aos atrasos no pagamento de salários por parte do clube.
O próximo jogo do Vasco é domingo, pelo Campeonato Carioca, contra o Fluminense. Pela Libertadores, o time joga apenas em março, contra o Alianza Lima.
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