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terça-feira, 3 de julho de 2012

Alessandro e Danilo minimizam papel do capitão na final da Libertadores


Jogadores são os mais prováveis para ficar com a faixa na decisão contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, às 21h50m, no estádio do Pacaembu

Por Carlos A. Ferrari e Gustavo SerbonchiniSão Paulo




A faixa de capitão não chama a atenção de ninguém no Corinthians. Pelo menos é o que pregam os dois favoritos para terem a responsabilidade na final da Taça Libertadores da América, nesta quarta-feira, às 21h50m, no Pacaembu. O técnico do Timão, Tite, ainda não confirmou quem será o escolhido, mas a disputa está entreAlessandro e Danilo. Os dois jogadores garantem que isso é indiferente.
Desde o início deste ano, o treinador vem realizando um rodízio para definir o capitão. Além da dupla, Chicão, Liedson, Paulinho, Leandro Castán e outros jogadores ficaram com a faixa.
– Já vem um tempo com esse rodízio. Lógico que é bom, mas independente de quem seja, o importante é que a gente vença. Todo mundo vai acatar o nome de quem ele definir como capitão. Nosso grupo é inteligente para saber que a faixa é ele que decide. Mas o nosso primeiro objetivo é vencer – disse Danilo, capitão na partida contra o Boca na Bombonera, que foi seguido por Alessandro.
– O pensamento é o mesmo. Eu já fui, ele também. Todos os outros também. Vai ser indiferente quem colocar a faixa. A ambição de ganhar é maior que qualquer faixa. Todos têm importância e liderança dentro do grupo. Deixamos o treinador à vontade – ressaltou Alessandro.
Danilo e Alessandro em entrevista no Corinthians (Foto: Carlos Augusto Ferrari / Globoesporte.com)







Além de líderes dentro do grupo, Alessandro e Danilo estão entre os mais experientes do elenco. O lateral-direito está no clube desde a queda no Campeonato Brasileiro, em 2007.
Já o meia divide com Alex o peso de ser um dos dois jogadores do elenco que já venceu a Libertadores. Em 2005, quando jogava pelo São Paulo, ele conquistou o título.
– O importante é ganhar, independente do peso. Não é fácil ganhar a Libertadores e por isso que se torna pesada. Não é fácil ganhar. Não temos mudar o que estamos fazendo até agora. Fomos um time humilde e com a bola agredir o adversário – lembrou Danilo.

No título brasileiro do ano passado, quando Chicão estava com a faixa de capitão e Alessandro havia tido a responsabilidade em alguns jogos, o zagueiro chamou o lateral para levantar o troféu na festa do título.
– Não cheguei a pensar em nada. A gente mentaliza tanto o jogo. O gesto é mais coletivo do que individual. Se for eu, Danilo ou outro o capitão, se conquistar o tão sonhado titulo, todo mundo vai estar próximo ali – destacou Alessandro.
Por conta do empate em 1 a 1 na primeira partida da final, a decisão poderá acabar nos pênaltis caso haja nova igualdade. Quem vencer o jogo acaba fica com o título.

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