O Trem Bala da Colina consegue se reabilitar na Libertadores em jogo emocionante
A responsabilidade era toda do Vasco. Derrotado na primeira partida da Copa Libertadores, em casa, e enfrentando um adversário em aguda crise financeira e de pouca técnica, não havia outro resultado aceitável que não a vitória. Ela veio, 3 a 2 sobre o Alianza Lima (Peru), nesta terça-feira, em São Januário, na segunda rodada do Grupo 5. Mesmo que não sem certa dose de sofrimento e dificuldades.
Alecsandro perdeu dois pênaltis, Juninho Pernambucano converteu um terceiro e o placar ficou barato. Destaque para Dedé (foto), que marcou mais um gol com a camisa do Vasco, para William Barbio, Juninho e Felipe, que em 45 minutos mostrou que não pode ser reserva neste time vascaíno.

O Vasco soma agora três pontos na chave, liderada pelo Libertad (Paraguai), que venceu os dois jogos até agora. O Nacional, do Uruguai, soma também três e os peruanos estão zerados. O Vasco viaja para enfrentar os paraguaios no próximo dia 15.
Desfalque nos vestiários...
Antes mesmo de a bola rolar, mais um baque para o time da casa. Eder Luís sentiu a coxa direita no aquecimento e foi vetado, deixando o técnico Cristóvão Borges, que já havia perdido o equatoriano Carlos Tenório, sem nenhum atacante no banco de reservas.
Mesmo limitados a chutões da zaga para o ataque, os visitantes chegaram ao gol. Bola rifada, falha de Rodolfo e Charquero tocou na saída de Fernando Prass. Desespero cruzmaltino? Não houve tempo. Dois minutos depois, Diego Souza lançou Barbio, que cruzou rasteiro. Ramos se jogou na bola e cortou para as próprias redes.
Na base da superação...
À saída para o intervalo, a torcida que compareceu em bom número ao estádio clamou por Felipe. Clamor atendido. Entrou o "Maestro" em lugar do volante Eduardo Costa. Rodolfo, o vilão do gol peruano, cedeu lugar a Douglas.
Logo aos dois minutos, jogada feita à exaustão. Barbio cruzou da direita, Libman espalmou e a bola tocou na mão de Carmona. O árbitro achou por bem marcar pênalti e expulsar o defensor pelo segundo amarelo. Mas Alecsandro escorregou e acertou a trave, ingrata que também evitaria o gol de falta de Juninho Pernambucano, pouco depois.
Mas contra Dedé, não à toa chamado de mito pela torcida, ela nada poderia fazer. O zagueiro da seleção brasileira cabeceou depois do escanteio, a bola beijou o poste, como de pirraça, e entrou.
Quando um novo pênalti surgiu aos 34 minutos, Juninho Pernambucano resolveu chamar a responsabilidade. Alecsandro resmungou. O Reizinho da Colina não falhou. Fernandez diminuiu aos 40 e criou uma desnecessária apreensão nos minutos finais, superada com posse de bola no campo de ataque.
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