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terça-feira, 6 de março de 2012

Vasco 3 x 2 Alianza Lima-PER - Pênaltis perdidos, gols anulados e vitória no sufoco

O Trem Bala da Colina consegue se reabilitar na Libertadores em jogo emocionante

A responsabilidade era toda do Vasco. Derrotado na primeira partida da Copa Libertadores, em casa, e enfrentando um adversário em aguda crise financeira e de pouca técnica, não havia outro resultado aceitável que não a vitória. Ela veio, 3 a 2 sobre o Alianza Lima (Peru), nesta terça-feira, em São Januário, na segunda rodada do Grupo 5. Mesmo que não sem certa dose de sofrimento e dificuldades.


Alecsandro perdeu dois pênaltis, Juninho Pernambucano converteu um terceiro e o placar ficou barato. Destaque para Dedé (foto), que marcou mais um gol com a camisa do Vasco, para William Barbio, Juninho e Felipe, que em 45 minutos mostrou que não pode ser reserva neste time vascaíno.


"Fizemos por merecer a vitória. Erramos muito. Quem quer ser campeão tem que vencer dentro de casa. Perdemos muitos gols", comentou Felipe. "Quantos minutos eu jogar vou procurar colaborar. Quando um jogador de qualidade não puder mais jogar, eu paro", cravou.
O Vasco soma agora três pontos na chave, liderada pelo Libertad (Paraguai), que venceu os dois jogos até agora. O Nacional, do Uruguai, soma também três e os peruanos estão zerados. O Vasco viaja para enfrentar os paraguaios no próximo dia 15.
Desfalque nos vestiários...
Antes mesmo de a bola rolar, mais um baque para o time da casa. Eder Luís sentiu a coxa direita no aquecimento e foi vetado, deixando o técnico Cristóvão Borges, que já havia perdido o equatoriano Carlos Tenório, sem nenhum atacante no banco de reservas.
Mesmo limitados a chutões da zaga para o ataque, os visitantes chegaram ao gol. Bola rifada, falha de Rodolfo e Charquero tocou na saída de Fernando Prass. Desespero cruzmaltino? Não houve tempo. Dois minutos depois, Diego Souza lançou Barbio, que cruzou rasteiro. Ramos se jogou na bola e cortou para as próprias redes.
Na base da superação...
À saída para o intervalo, a torcida que compareceu em bom número ao estádio clamou por Felipe. Clamor atendido. Entrou o "Maestro" em lugar do volante Eduardo Costa. Rodolfo, o vilão do gol peruano, cedeu lugar a Douglas.
Logo aos dois minutos, jogada feita à exaustão. Barbio cruzou da direita, Libman espalmou e a bola tocou na mão de Carmona. O árbitro achou por bem marcar pênalti e expulsar o defensor pelo segundo amarelo. Mas Alecsandro escorregou e acertou a trave, ingrata que também evitaria o gol de falta de Juninho Pernambucano, pouco depois.
Mas contra Dedé, não à toa chamado de mito pela torcida, ela nada poderia fazer. O zagueiro da seleção brasileira cabeceou depois do escanteio, a bola beijou o poste, como de pirraça, e entrou.
Quando um novo pênalti surgiu aos 34 minutos, Juninho Pernambucano resolveu chamar a responsabilidade. Alecsandro resmungou. O Reizinho da Colina não falhou. Fernandez diminuiu aos 40 e criou uma desnecessária apreensão nos minutos finais, superada com posse de bola no campo de ataque.
 
 


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